Fonte: pstu.org.br
A palavra tida como matéria-prima serve de tentação, é usada indevidamente por pessoas que produzem, repassam publicações falsas e até mesmo aqueles que nada fazem diante das mentiras ou meias verdades, configurando-se omissos mediante uma sociedade que almeja por fake news.
O conceito de fake news é bem variado no que tange a observação da percepção cultivada em torno dele. Sendo um neologismo, temos mediante o termo uma situação de perigo e de luta contra essa prática. Por fake news se entende como fraude, engano, ilusão, invenção, exagero, fingimento, distorção, ludibrio, falácia, dolo, hipocrisia, embuste, inverdade, farsa, ficção, ilusão, mentira.
As notícias falsas não causam impacto nas bibliotecas, pois a problemática sequer é levada em consideração ou não é pautada, tendo em vista o rigor na escolha dos materiais e na veracidade acreditada das fontes bibliográficas que tudo está livre da falsidade. Porém, é certo que a discussão não se limita aos impactos da fake news dentro das bibliotecas, pois estas não simplesmente tem a natureza fraudulenta, mas por serem construídas pautadas na negação do outro.
É interessante quando Sullivan(2018) afirma que as bibliotecas associam as fake news a sites com design precário, no entanto mediante a inserção do digital nas bibliotecas e com investimento na confrontação de narrativas podemos contribuir para diminuir informações falsas disseminadas na rede.
Fonte: BRAYNET, Cristian. Bibliotecas e fake news: algumas (in)verdades desta relação. 2019.
SULLIVAN, M.C. Why librarians can’t fight fake news. Journal of Librarianship and Information Science, New York, mach 25, 2018.
- A disseminação de Fake News - 04/10/2020
- Fake news e as bibliotecas - 29/09/2019