A gente sempre pensa na infância como um mar de alegria, brincadeiras sem fim e descobertas mágicas. E é mesmo! Mas, assim como na vida adulta, as crianças também podem enfrentar desafios emocionais, e um deles é a ansiedade. E não estamos falando daquela ansiedade passageira antes de uma apresentação na escola, mas sim de uma preocupação constante que pode atrapalhar bastante o desenvolvimento dos nossos filhos.
Imagine só: seu filho ou filha, antes tão alegre e espontâneo, começa a ficar irritadiço, chora mais facilmente, tem dificuldade para dormir ou para se concentrar nas atividades. Começa a reclamar de dores de barriga ou de cabeça que não parecem ter uma causa médica. Essas podem ser algumas das “caras” que a ansiedade infantil pode usar para se manifestar. E acredite, ela é bem camaleoa, adaptando-se à personalidade de cada criança!
Imagine a ansiedade na infância como um monstrinho invisível que se esconde embaixo da cama, às vezes sussurrando preocupações, outras vezes gritando medos. Esse monstrinho pode se alimentar de inseguranças, transformando pequenas preocupações em monstros gigantescos que roubam o sono, o apetite e a alegria da criança. Ele pode se manifestar como o medo do escuro, de ficar sozinha, de ir à escola, ou de qualquer outra situação que, para um adulto, pareça trivial. Mas para os nossos pequeninos, esse “monstrinho” é real e precisar ser enfrentada com paciência e compreensão.
A ansiedade também pode se esconde atrás de comportamentos que a gente pode interpretar como birra, teimosia, ou até mesmo preguiça. Mas, se essas atitudes se tornam frequentes e intensas, interferindo na vida social, escolar e no bem-estar dos nossos filhos, é importante investigar se a ansiedade pode estar por trás de tudo isso. Não se culpe se você esta percebendo esses sinais agora. Muitas vezes, a gente só identifica a ansiedade depois que ela já se instalou. A boa notícia é que existem muitas maneiras de ajudar nossas crianças a lidarem com essa sensação incômoda!
Converse com sua criança, crie um ambiente acolhedor em casa com muito amor e carinho envolvido e também se possível procure uma ajuda profissional. Um pediatra ou psicólogo infantil podem fazer uma avaliação e indicar o melhor caminho a seguir. Lembre-se, pedir ajuda é um sinal de força, não de fraqueza. Existem muitas ferramentas e técnicas, como terapia, atividades relaxantes e outras praticas para serem feitas, que podem fazer toda a diferença na vida dos nossos pequenos.
Enfrentar a ansiedade na infância requer compreensão, paciência e um trabalho em conjunto entre pais, educadores e profissionais de saúde. Apesar dos desafios, o caminho para um desenvolvimento saudável e feliz é possível. Com o apoio adequado, as nossas crianças podem aprender a gerenciar seus medos e preocupações, transformando o “monstrinho embaixo da cama” em um amigo imaginário que colabora em suas aventuras.
