Imagine que você vive em uma comunidade extrativista, mantendo sua tradição, sua cultura e respeitando a natureza. Um local de grande importância ambiental e social, mas infelizmente, corre o risco de desaparecer devido ao avanço da poluição ambiental feita por grandes empresas que querem acabar com a conservação ambiental e favorecer o lucro.
Bem, essa é a realidade de doze comunidades tradicionais que ficam localizadas na zona rural de São Luís, capital do Maranhão. A reserva extrativista de Tauá-Mirim, onde moram cerca de 2.200 famílias de artesãos, pescadores, agricultores, marisqueiras e extrativistas, das comunidades de Taim, Rio dos Cachorros, Limoeiro, Porto Grande, Cajueiro, Vila Maranhão, Portinho, Jacamim, Amapá, Embaubal, Ilha Pequena e Tauá-Mirim, correspondendo a uma área de 16.663,55 mil hectares e com um perímetro de 71,21km. Essas comunidades tradicionais são de grande importância na preservação da biodiversidade, dos manguezais, das florestas e das águas, beneficiando não somente o local da reserva, como também, toda São Luís.

Fonte: Instagram oficial da campanha.
Porém, desde 2003, essas comunidades lutam pela decretação oficial da reserva extrativista, que protege não apenas o território e sua biodiversidade, como também, o modo de vida, as tradições e a cultura das famílias que ali habitam. Com essa demora pelo reconhecimento legal, a Resex de Tauá-Mirim, torna-se suscetível à grandes empreendimentos, que desejam transformar a zona rural em um polo industrial e portuário, aumentando a poluição e degradação ambiental.
Em defesa da floresta e das comunidades, no dia 25 de abril de 2025, foi lançada a campanha Resex Tauá-Mirim Já! que busca a imediata decretação da resex. Juntamente com a campanha, a comunidade criou uma petição, que visa arrecadar 50 mil assinaturas.
Você também pode ajudar compartilhando o Instagram oficial da Campanha: Resex Tauá-Mirim Já!
A Resex Tauá-Mirim é resistência, é tradição, é cultura, é pela vida dos rios e das florestas.