O termo fake news, por sua usualidade constante nos soa como recente, porém a expressão em inglês é usada desde meados do século XIX e, popularmente denomina informações falsas divulgadas em sua maioria, nas redes sociais. São vários os motivos pelos quais as notícias falsas são fabricadas. Por exemplo, criar boatos e reafirmar pensamentos, em outros casos autores criam manchetes absurdas para atrair acessos e faturar com a publicidade digital. Em período eleitoral, acontece que algumas empresas criam boatos, de alguns candidatos, que são disseminados em grande escala alcançando milhões de usuários.
Existem grupos que se especializam no “trabalho” de espalhar boatos e infelizmente não é tão fácil encontrá-los, pois os mesmos operam na chamada deep web, ou seja, uma parte da rede que não é indexada pelos mecanismos de buscas, ficando assim oculta ao público.
Para disseminar informações falsas, é criada uma página na internet, daí um robô criado pelos programadores é o responsável por disseminar o link nas redes sociais. Quanto mais o assunto é mencionado mais o robô atua chegando a disparar informações a cada dois segundos, algo humanamente impossível. Com tanto volume de conteúdo sendo disseminado, pessoas ficam a mercê das fake news e acabam compartilhando essas informações.
As suas consequências podem ser desastrosas e, o pior é que diante da pesquisa realizada pelo Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), nos Estados Unidos, a chance de uma notícia falsa ser repassada é maior que uma verdadeira.
Quanto a punição para esse tipo de crime é bem difícil acontecer, primeiro pela dificuldade de sequer identificar os autores e potencializa-se quando a legislação não cita a internet. Todo cuidado é pouco, a maneira mais eficiente de desacelerar a propagação e consequentemente os impactos das fake news é só compartilhar aquilo que tenho certeza ser verdade, preciso checar e pode ser através de agências especializadas na veracidade de notícias suspeitas, as chamadas fact-cheking
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