As novas drogas eletrônicas têm sido um problema na sociedade contemporânea, porque cada vez mais cedo os adolescentes têm acesso mais rápido à internet, o vicio só começa a ser percebido quando começa a surgir problemas relacionados como a falta de motivação, depressão, ansiedade, problemas na atividade motora. Estudos comprovam que as novas drogas podem liberar muito mais dopamina do que as drogas físicas, o celebro tem um circuito de recompensa também chamado de circuito mesocorticolímbico, é formado por um pequeno grupo de regiões cerebrais nas quais são produzidos os maiores níveis de dopamina essa substancia é liberada quando temos estímulos visuais, olfativos ou auditivos e a outros estímulos internos, como pensamentos e sensações. o córtex cingulado anterior e a amígdala estão relacionados às emoções, o hipocampo à memória e o córtex pré-frontal ao raciocínio e o planejamento, essas partes estão relacionadas ao mecanismo de defesa do organismo e estimula o objetivo de buscar as necessidades básicas do indivíduo. Por outro lado, o celebro é desenvolvido para corrigir o excesso de dopamina, fechando cada vez mais o sistema de recompensa, dessa forma o indivíduo procurará ter o mesmo prazer utilizando uma dose maior das novas drogas virtuais, jogos eletrônicos, filmes adultos, redes sociais. A neuroplasticidade está relacionada ao sistema nervoso de mudar, adaptar-se e moldar-se a nível estrutural e funcional sujeito a novas experiências, ou seja, quando aprendemos novas experiências o celebro tenta se adaptar formando nonas conexões, podendo mudar constantemente. Dessa forma o movimento reboot é uma solução para quem já está viciado em alguma droga virtual, o processo é feito em uma media de noventa dias com abstinência, sem qualquer acesso ou conteúdo que está causando o vício. convém lembrar ainda que as melhoras nos sistemas podem ser percebidas em até um ano depois do começo do processo de reboot cerebral.
- Reboot cerebral das novas drogas eletrônicas. - 28/09/2018