Você conhece a W3C – ou World Wide Web Consotium?

Já imaginou como seria o mundo se não houvesse a troca de informações, de uma forma rápida e concretizada? Provavelmente essa troca ocorreria através de cartas, pombos-correios e entre outros modos medievais. Utilizando essa premissa, Tim Berners-Lee teve uma ideia que revolucionou a sociedade da informação.

Em 1980, Tim Berners-Lee, um funcionário do CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear), observou a necessidade de compartilhamento de informações entre os cientistas. Na primeira fase, ele desenvolveu o Enquire, um projeto usado para reconhecer e armazenar associações de informações, logo cada página existente nesse projeto deveria estar ligada a uma existente. Por falta de interesse do CERN, este projeto não pode ser executado.

Já em meados de 1989, ele redigiu uma nova proposta, um grande banco de dados com hiperligações que também foi recusada. No natal de 1990, Berners-Lee havia construídos todas as ferramentas necessárias para o funcionamento da Web: HTTP (protocolo de transferência de hipertexto) que é uma base para a comunicação de dados da World Wide Web; HTML (linguagem de marcação de hipertextos) uma linguagem de marcação usada na construção de páginas da web; o primeiro navegador (browser) chamado World Wide Web.

Visto que a Web foi desenvolvida, viu-se a Web ampliando e atingindo diversos públicos e com isso a questão da acessibilidade foi levantada e problematizada até a construção do World Wide Web Consortium (W3C) liderado por Tim Berners-Lee e o CEO Jeffrey Jeff que é uma filiação internacional em que organizações, uma equipe em tempo integral e o público trabalham juntos para a construção de padrões para a web onde esses padrões são disponibilizados gratuitamente e são abertos com o intuito de expandir a web.

Para que uma sociedade funcione, a informação deve estar sendo transmitida rapidamente e a todo momento. Para que isso ocorra, o W3C se preocupou com o acesso da informação por minorias. Ela se importou com a criação de padrões para deixar a Web mais acessiva. Criou o Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web – Todos na Web1 que apura trabalhos, iniciativas e pessoas que trabalham em prol do bem comum, a eliminação de barreiras e facilitação do acesso à web, possibilitando a navegação na internet para todas as pessoas.

Fonte da imagem: Stock Royalty Free

Isabelle_Rodrigues
Isabelle_Rodrigues
Artigos: 2

Um comentário

  1. Muito bom o texto. Realmente não se concebe a ideia de informação lenta no mundo globalizado e tecnológico em que vivemos, porém contextualizar a informação através de cartas, pombos-correios, dentre outros meios, como medievais é um exagero, pois ainda são utilizados em comunidades onde a tecnologia ainda não é possível acontecer.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *