Em tempos em que nós saímos de casa sem a carteira, mas não sem o celular, falar em praticar qualquer atividade física pode parecer como trilhar por um caminho oposto ao da vida contemporânea.
Na Grécia antiga a academia era uma espaço não só para o desenvolvimento intelectual, mas também um espaço para treinar o corpo, a parte física por assim dizer o que para alguns faz da Grécia o berço da musculação os gregos acreditavam que para se alcançar a plenitude do raciocínio era necessário que o desempenho físico estivesse equiparado. Nos dias de hoje pode-se dizer que ainda existe uma tentativa de conciliar o desempenho intelectual com o corporal, mas muito se perdeu se comparado aos modelos gregos, tomando como exemplo a UFMA em especifico o curso de Biblioteconomia que só agora depois de quatro períodos desde a minha entrada a universidade está disponibilizando a atlética, é claro que não se pode deixar de fora as atuais condições em que se encontram as universidades brasileiras com relação aos recursos, mas esse não é o foco deste post.
A prática regular de exercício pode trazer diversos benefícios para saúde inclusive melhorar a disposição para os estudos já que a atividade física aumenta a disposição melhoras os níveis de concentração e segundo estudos divulgados pela Revista Galileu ajuda na produção de novos neurônios (o que vem bem a calhar tendo em vista a quantidade de neurônios queimados durante as semanas de prova). Por fim, pode-se dizer que conciliar estudos, uma boa alimentação e a prática de atividades físicas trará benefícios significativos ao aprendizado estudantil, pois é algo feito desde a Grécia antiga e que deveria ser resgatado nesses nossos dias de muita tecnologia eletrônica e pouca atividade física.