Gravura em isopor

A arte é subjetiva e mostra através da sua técnica e expressão o importante papel que exerce sobre a sociedade. Tive a oportunidade de acompanhar e participar de perto no passo a passo para a criação de uma linda isopogravura. Para a apresentação das isopogravuras ocorreu uma exposição na Semana de Humanidades que aconteceu no Instituto Federal do Maranhão, campus Centro Histórico. A técnica nos foi apresentada pelo professor Waldeilson Paixão (@wal_paixao) para obtenção de nota na disciplina de Fundamentos do Desenho. Recordo de partilhar sobre reclamações a respeito do trabalho que dava por entalhar em um isopor que serve de apoio para queijo e presunto nos supermercados, mas hoje vejo como uma maneira mais fácil e acessível para produzir arte. Resumindo a técnica, utilizamos variados tipos de isopor, mas nos adaptamos facilmente ao pratinho de isopor de queijo e presunto que foi usado como matriz de entalhe do desenho escolhido de cada aluno, no próximo passo era onde acontecia escolha da cor e pintura da matriz sendo, como processo final, a prensa da matriz ao papel onde ela é transformada em gravura. Apresento a vocês minha isopogravura, releitura de “Nu Azul” de Henri Matisse, podendo afirmar com propriedade que foi uma das coisas mais lindas que já produzi na vida.

“Nu azul”, de Henri Matisse.
https://www.instagram.com/p/Bce9XgDhOnv/?hl=pt
Exposição de Isopogravuras na Semana de Humanidades. (IFMA-CCH, 2017) https://www.instagram.com/p/Bco5PlYhfoO/?hl=pt

Ynara Mendes
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