As mídias sociais digitais atualmente são as maiores fontes informacionais em países emergentes segundo pesquisa da Microsoft que abrangeu redes sociais como Facebook, Youtube, Twitter e Instagram. Estas redes sociais online vem ganhando cada vez mais popularidade entre pessoas de diferentes faixas etárias, sendo estas potentes ferramentas de transmissão de informações. No contexto tecnológico que vivemos, tudo que acontece vira notícia quase em tempo real, podemos até mesmo acompanhar transmissões de eventos ao vivo ocorridos a distâncias quilométricas. Com tantas informações veiculadas diariamente nestes meios, somos bombardeados e também bombardeamos amigos com informações nem sempre verídicas. Informações falsas divulgadas nestes meios podem causar impactos reais na sociedade.
Quem não lembra de boatos já divulgados na internet capazes de convencer até os mais seletivos? Um caso muito interessante que mobilizou a internet e o Twitter no ano de 2016 foi o caso Marina Joyce, uma youtuber que postava vídeos diários onde dava sinais de que estava passando por alguma situação de abuso ou sequestro. Internautas do Twitter passaram a coletar todos as evidências de que Marina poderia estar em risco, tornando este um dos assuntos mais comentados no Trending Topics com a hashtag #savemarinajoyce, o desfecho da história revoltou muitas pessoas pois não passava de boatos.
Desta forma, é importante a reflexão sobre a informação que recebemos antes de compartilharmos entre pessoas conhecidas. Tendo em vista que compartilhar informações falsas pode levar ao constrangimento, difamação de pessoas e prejuízos financeiros tanto para pessoas quanto para empresas. É necessário que internautas das mídias sociais passem por um processo de educação digital, averiguando a fonte da informação que se recebe e também prestar atenção a data da publicação e o local do acontecimento para evitar situações desconcertantes e também prejudiciais.