Trono de vidro: a história de Aelin Galathynius em uma jornada de coragem e autodescoberta

Fonte: Pinterest

*POSSÍVEIS SPOILERS*

Trono de vidro é uma série de livros de fantasia escrita pela norte-americana Sarah J. Maas, que tem como protagonista Aelin Galathynius, conhecida como Celaena Sardothien nos primeiros livros. Ela tem a reputação de ser a assassina mais poderosa do reino de Adarlan e guarda um segredo sobre a sua verdadeira origem.
Aelin é forte, corajosa e, acima de tudo, leal, mas o seu passado e as pessoas que perdeu são como um fantasma em sua vida e trazem um lembrete de tudo o que ela sacrificou para viver sob o nome de Celaena. Ao longo das histórias, podemos acompanhar todo o sofrimento e evolução dessa personagem. A série tem muitos sentimentos expostos e muito bem explorados, como, por exemplo, o luto. Aelin perdeu muitas pessoas próximas, e a autora consegue descrever toda a dor da personagem de maneira quase palpável. Aelin percorreu um longo caminho até encontrar coragem suficiente para abandonar o nome de Celaena, parar de fugir de si mesma e dos deveres que sua verdadeira identidade traz. Essa jornada de autodescoberta envolve aceitar quem ela realmente é e as responsabilidades que vêm com essa decisão.

“Meu nome é Aelin Ashryver Galathynius, e eu não terei medo.”

Os relacionamentos mostrados em Trono de Vidro são significativos e carregam uma dose de inspiração para qualquer pessoa que leia os livros, seja no romance ou nas profundas amizades feitas no decorrer da série.
Todos os romances que Aelin viveu foram fundamentais para moldar a pessoa que ela se tornou. Contudo, a verdade incontestável é que ela estava disposta a sacrificar-se por qualquer um, o que aconteceu em várias ocasiões. No entanto, quando ela encontrou seu parceiro, Rowan, que também estava devastado pelo luto, algo mudou. Eles passaram a desejar viver. Após superarem o ódio inicial que sentiram ao se conhecerem, descobriram a força necessária para enfrentar as dificuldades juntos.

“Aelin falou, baixinho: — Você me faz querer viver, Rowan. Não sobreviver; não existir. Viver. — Você também me faz querer viver, Aelin Galathynius — declarou o guerreiro. — Não existir, mas viver.”

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Outro aspecto marcante é a jornada das mulheres na série. Mulheres de diferentes origens e vidas, que encontraram tanto em si mesmas como umas nas outras a determinação para combater a injustiça. O desejo supremo que todas compartilhavam era o de lutar por um mundo melhor.

“Todas as mulheres que lutaram a seu lado, ou de longe. Que haviam sangrado e sacrificado sem jamais perder esperanças de que aquele dia chegaria.
Caminhem Comigo- disse Aelin para elas, enquanto homens e machos seguiam atrás- Minhas Amigas.”

VirleideMorais
VirleideMorais
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