Mulheres na Ciência

Não é segredo algum que desde o princípio da humanidade sempre houve certo preconceito com a mulher, ela deveria somente exercer o dever como dona de casa, enquanto o homem exercia tudo que não dizia respeito ao lar. Com a crescente evolução da humanidade as mulheres passaram a assumir cargos que eram considerados somente para homens, claro ainda há diversos problemas a serem superados, mas as mulheres seguem firmes e fortes para conseguir seus direitos, um bom exemplo disso é na Ciência. 

A atuação da mulher na ciência foi muito importante e sua colaboração científica se expôs nas mais variadas áreas do conhecimento. O progresso estimulado  por mulheres nos campos da farmacologia, fisiologia e genética foram essenciais  para o maior entendimento do corpo humano, assim como diversos outros estudos que levaram ao progresso de novas terapias contra doenças infecciosas. Infelizmente desde a criação do prêmio nobel  há cerca de um século, as mulheres ganharam somente 61 vezes.

Percebe-se que apesar de seus grandes esforços nem sempre as mulheres são reconhecidas. Segundo Lawrence Summers, uma das evidências, que as mulheres não seriam boas o bastante para ciência seria o modesto número de mulheres em posições hierarquicamente importantes nas ciências, finanças e indústria, consequência não apenas da falta das tais habilidades, mas dá preferência feminina por cuidar da família. 

A mulher sofre preconceito até nas pesquisas , já que a maior parte das pesquisas básicas feitas com animais usa apenas machos, o que prejudica muito a ciência, pois particularidades do gênero feminino que podem ser conectadas a certas doenças não são estudadas. Além disso, não é só a ciência que é prejudicada já que o gênero masculino é modelo em pesquisas, então como consequência temos medicamentos com maior efeito colateral no gênero feminino.

Como por exemplo o caso de dez medicamentos que foram retirados do mercado pelo governo norte-americano em 2001, que averiguou que oito dos dez remédios oferecia maior taxa de ameaça às mulheres, e quatro deles podem ter causados mais implicações adversas para elas, por serem prescritas com mais regularidade do que aos homens. “O desenvolvimento dessas medicações custou bilhões de dólares e elas causaram morte e sofrimento. A ciência não pode se dar ao luxo de errar”, afirmou Schiebinger durante o 8º encontro do Global Research Council.

Talvez as mulheres ainda não tenham seu reconhecimento na ciência devido a questões mais profundas, motivadas pelos fundamentos que demonstram porque há pequena quantidade de mulheres em posições com maior predominância de homens  ou porque seus salários são baixos. Talvez elas ainda não sejam vistas como competentes e capazes por aqueles que selecionam para os cargos, em sua maioria homens. 

Talvez esse preconceito ainda exista por um bom tempo, por isso para quebrar isso será necessário a ajuda de toda a sociedade. É necessário que se tenha campanhas educativas que conscientizem sobre esse julgamento desfavorável às mulheres na ciência, que incentivem meninas a se tornarem cientistas e muita literatura sobre o assunto seja ficcional ou não. 

Érika Beatriz
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