As dores do mundo – Arthur Schopenhauer

Fonte: https://www.amazon.com.br/As-Dores-do-Mundo-Schopenhauer/dp/8572837582

Só notamos os dias felizes da nossa vida passada depois de darem lugar aos dias de tristeza…

As dores do mundo

A obra é do autor Arthur Schopenhauer, da Alemanha, considerado um filósofo pessimista dada as suas inclinações sobre o lado negativo da vida. Em sua obra “As dores do mundo”, o autor abordar diferentes tipos de reflexões sobre a vida em variados aspectos que permeiam a sociedade, tais como: o amor, a morte, a arte e a moral, além de alguns pensamentos diversos como a religião, a política, o homem e a sociedade. Constrói sua linha de raciocínio sob a ótica dos males negativos, as dores, que cercam a humanidade e os trata como algo transformador e positivo, enquanto afirma que, o que é negativo são os aspectos positivos, pois não se faz sentir, como a satisfação e o bem, que é pregado até então como forma de alcançar a felicidade, sendo assim diferente da dor, na qual a todo momento nos atormenta e nos faz lembrar que ainda estamos vivos, portanto, podemos mudar e a cada dor que é cessada sentiremos um punhado de felicidade.

Para além dos temas mencionados, Schopenhauer aborda a metafísica do amor, como os humanos enquanto espécie e seres pensantes, no momento da escolha de um parceiro o gênio da espécie se sobrepõe a razão, podendo ser uma das razões de alguns casais mesmo não se dando bem, ainda assim, preferem continuar juntos. E essa ilusão perduraria enquanto o gênio da espécie não estiver satisfeito.

Tal obra caro leitor, sem sombra de dúvida, o fará refletir acerca de diferentes segmentos que nos leva a indagar a nossa própria existência, do comportamento humano e a dor sobre uma outra perspectiva. Assim, chega um momento em que partilha os pensamentos do autor, e passa a entender que o seu pessimismo tinha bastante fundamento.

Para atingir o seu fim, é portanto necessário que a natureza engane o indivíduo com alguma ilusão, em virtude da qual ele veja a própria felicidade no que não é, realmente, senão o bem da espécie; o indivíduo torna-se, assim, o escravo inconsciente da natureza no momento em que julga obedecer apenas aos seus desejos. Uma pura quimera, logo desfeita, paira-lhe diante dos olhos o faz proceder.

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