Com o advento da tecnologia, muito se falou sobre a possível extinção dos livros, das bibliotecas e dos leitores, os questionamentos mais comuns são “os livros vão desaparecer?”, “as bibliotecas vão ser extintas?”. Com a tecnologia sendo algo necessário no dia a dia, acreditava-se que as bibliotecas e os livros poderiam perder sua utilidade, pois quando novidades surgem é comum que coisas sejam substituídas ou simplesmente desapareçam, pois é inevitável sua inutilidade.
Em 2019, o Brasil perdeu cerca de 4,6 milhões de leitores, mas durante e após a pandemia do coronavírus, houve um aumento no número de leitores no país, segundo o Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL) mostrou que entre 2021 e 2022 foram vendidos 5,4 milhões de livros. O lockdown e o isolamento contribuíram para esse aumento, pois as pessoas começaram a buscar novos hobbys que ocupassem o tempo.
Esse acréscimo não é perceptível somente nas pesquisas, mas é possível enxergar novos leitores no dia a dia, nas redes sociais, aplicativos de leitura e sites de compras. Em 2020 surgiu uma subcomunidade no aplicativo TikTok, conhecida como BookTok, que desde a sua criação vem contribuindo e influenciando novos leitores. Percebemos que através da leitura os adolescentes e jovens tornaram-se cada vez mais críticos e questionadores, sempre buscando entender, aprender e a posicionar-se no ambiente em que estão situados.
Quase todos os meses grandes livrarias e sites como Amazon e Submarino que possuem departamentos específicos para livros, criam promoções voltadas para a comunidade leitora do país e é nesses “pequenos” detalhes que percebemos que ainda não é o momento em que os livros e as bibliotecas serão extintas.
- A nova geração de leitores - 09/05/2023
